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Ciclistas prometem novo manifesto na terça-feira na Câmara Municipal

Por Rose Santana

 

Cerca de 100 pessoas se reuniram na tarde desta quinta-feira, dia 29, para uma manifestação pela ciclovia da Avenida Eliseu de Almeida, região do Butantã em São Paulo e pela volta da ciclovia de Taboão da Serra. Os ciclistas iniciaram o protesto, às 17h, em frente a subprefeitura de Butantã em São Paulo e seguiram em direção a Taboão da Serra.

 

A manifestação, organizada pelo Coletivo Ideia Nossa e Associação Ciclocidade, “se uniram para cobrar estruturas cicloviárias que interliguem a região do Taboão até o metrô Butantã de maneira eficiente e segura”.

 

 

Em Taboão da Serra os manifestantes se reuniram na rua da casa do prefeito Fernando Fernandes. De acordo com os ciclistas, eles queriam que Fernandes os atendesse e ouvisse as reivindicações do grupo.

 

O secretário de Segurança Gerson Brito, falou sobre a manifestação. “O movimento é legítimo, mas deve ser feito em frente à prefeitura e não na casa do prefeito. Se a manifestação ocorrer das 8h às 17h o prefeito irá atendê-los, é só agendar”, declarou.

 

FONTE: O Taboanense

 

O momento de tensão aconteceu quando alguns manifestantes tentaram furar o bloqueio, que estava sendo realizado por guardas municipais e policias militares. Para impedir o avanço dos ciclistas, a Guarda Civil Municipal (GCM), utilizou gás de pimenta. 17 viaturas estiveram no local, nove da GCM, cinco da PM e três da Força Tática.

 

Por volta de 21h, o grupo entrou em acordo e decidiram encerrar a manifestação, com a promessa um novo protesto na terça-feira, dia 3, na Câmara dos Vereadores. Eles querem o apoio dos parlamentares para a construção de uma nova ciclovia no município.

 

Todos os manifestantes estavam com uma faixa preta no braço, em homenagem a José Aridelson de Lima, 37, ele foi atropelado na madrugada do dia 25, na rua Ari Aps, próximo ao km 13 da rodovia Raposo Tavares. Quando o resgate chegou, o ciclista já estava morto, de acordo com o Corpo de Bombeiros. E em repúdio ao ato violento do motorista que o atropelou. No local onde o Lima foi morto, o grupo colocou uma “ghost bike”.

 

A bicicleta fantasma ou ghostcycle é uma bicicleta criada como um memorial na estrada em um lugar onde um ciclista foi morto ou gravemente ferido (geralmente por um veículo a motor). Além de ser um memorial, é geralmente concebido como um lembrete aos motoristas que passam a partilhar a estrada.

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