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Assembleia Geral e Eleições da Ciclocidade ocorrem este sábado (2/7) – leia as propostas da chapa “Integração, expansão e energia humana”

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As eleições para a nova diretoria da Ciclocidade (gestão Jul-2016/Jul-2018) acontecem este final de semana, junto com a Assembleia Geral Ordinária que apresentará as contas e o relatório anual de atividades relativo ao ano de 2015.

Candidata à diretoria, a chapa “Integração, expansão e energia humana” concorre como chapa única e apresenta abaixo as propostas para o biênio que segue. O programa foi discutido em reunião aberta na última segunda-feira (27/6) e aprimorado ao longo da semana, a partir do retorno dado pelas e pelos participantes.

Sua presença é muito importante para nós, compareça! Lembre-se apenas que para votar nas eleições da Ciclocidade, é preciso estar com a sua associação em dia. Se você tiver quaisquer dúvidas sobre o status da sua associação, siga as instruções contidas neste link.

Assembleia Geral Ordinária – Ciclocidade
Sábado, 2/7, a partir das 10h
Espaço Contraponto – Rua Medeiros de Albuquerque, 55, Vila Madalena

 

Eleições Ciclocidade
Biênio Jul-2016/Jul-2018
Chapa “Integração, expansão e energia humana”

 

Apresentação Geral

Daniel Guth – Diretoria Geral
Melina Rombach – Diretoria administrativa
Rene Fernandes – Diretoria financeira

Gabriel di Pierro – Diretoria de Participação Pública
Letícia Lemos – Diretoria de Pesquisa
Violeta Cunha e Michel Will – Diretoria de Cultura e Formação
Anita Delmonte – Coordenação de associadas e associados
João Lacerda – Responsável pela criação de um Conselho Consultivo

Representantes da Oficina Comunitária Mão na Roda

 

Princípios
Compartilhados por esse coletivo que se propôs como chapa para as eleições 2016 da Ciclocidade:

  • Cidade para pessoas
  • Transparência
  • Horizontalidade e democracia interna
  • Paridade de gênero e diversidade étnico-racial
  • Integração (regional, social, metropolitana)

 

Grandes desafios a partir de agora

Institucionais

Criar o Conselho Consultivo (Conselhão)
Metas: adicionar formalmente o Conselho Consultivo no Estatuto da Ciclocidade na Assembléia Geral próxima, de Julho de 2016. Convidar membrxs e realizar uma reunião até Dezembro de 2016. A proposta é compor um conselho de “notáveis” e pessoas que participaram ativamente do dia-a-dia da Ciclocidade em algum período de suas vidas, entre estas pessoas, antigxs diretorxs.

Sede física
Metas: elaborar até Novembro de 2016 uma prospecção de locais para sediar a Ciclocidade (espaço alugado? compartilhado? sede provisória? rotativa?), além de previsão orçamentária (custo e fonte de receita) para isto.

Democracia interna e participação
Metas: diversificar a presença da Ciclocidade nos meios de comunicação (porta-vozes distintxs), ampliar o compartilhamento de informações que circulam, ter maior frequência de reuniões da diretoria ampliada, devolver para xs associadxs informações e participações da Ciclocidade em eventos nacionais e internacionais, ampliar a autonomia e o protagonismo dos grupos de trabalho, realizar plenárias para temas e posicionamentos estratégicos e garantir espaço para crianças nas reuniões gerais e plenárias.

Transparência plena, irrestrita e com atualização em tempo real. Balanços, DREs e fluxo de caixa públicos para associadxs.
Metas: adoção de um planejamento financeiro até Agosto de 2016, com funcionamento e prestação de contas online até Outubro de 2016. Criar um manual de procedimentos financeiros para ser adotado por todxs xs associadxs, colaboradorxs e diretorxs até Outubro de 2016.

Planejamento estratégico e financeiro (possivelmente usando a metodologia do PES), de longo prazo, vislumbrando a diminuição da dependência de um grande financiador, com maior pulverização da fontes de receitas.
Metas: apresentar um PES (elaborado coletivamente) até outubro de 2016, com previsão de despesas e receitas, com alternativas de financiamento. Implementar modelo de orçamento participativo, para que @s associad@s participem ativa e efetivamente na destinação dos recursos da associação.

Política financeira de diversificação das fontes de financiamento.
Metas: Diminuir para até 50% a participação do apoio do Itaú até o final de 2017, ativando outras forma de financiamento como:

  • Associação Pessoa Jurídica;
  • Apoio institucional de outras organizações, mais alinhadas com os ideais coletivos;
  • Participação em editais;
  • Crowdfunding;
  • Doações para projetos e/ou para o Fundo;
  • Venda/doação de produtos (canecas, adesivos, camisetas etc) – os detalhes desta ação serão verificados com a assessoria jurídica).

 

Fortalecimento de parcerias com organizações estratégicas e presença institucional (nacional e internacionalmente)
Metas: fazer mapa de “seguradores de filet” (stakeholders), ampliar laços com organizações da sociedade civil (UCB, ANTP, Cidadeapé, ITDP, WRI) e da academia (UFRJ, UNIFESP, FESPSP, FGV) entre outras organizações, inserir-se em redes latinoamericanas (SUSTRAN LAC), articular participação da Ciclocidade na Global Network Scientists for cycling.

Integração periferia e região metropolitana
Metas: criar fundo de apoio para projetos/iniciativas nas periferias e regiões metropolitanas como um amplificador das expressões próprias da comunidade (o saber local pautando as ações locais) e como uma estratégia de mapeamento de coletivos e organizações atuam na cidade com a pauta da mobilidade. Participação na elaboração do PDUI (Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da RMSP) e iniciativas de transporte e planejamento cicloviários metropolitano.

Encontro local (São Paulo) inserido no calendário nacional
Metas: criar, a partir de 2017, um evento articulado de abrangência local (cidade de São Paulo e região metropolitana), que envolva organizações e coletivos, a exemplo do Bicicultura, de maneira a se consolidar como um grande evento de ciclomobilidade e de encontro de ciclistas, coletivos, empreendedorxs, técnicos, acadêmicos, etc. Criar, ainda, eventos preparatórios em todas as regiões da cidade (norte, sul, leste, centroeste).

 

As áreas de atuação e suas diretorias

  1. Coordenação de Associadxs
  2. Pesquisa
  3. Participação Pública
  4. Cultura e Formação
  5. Comunicação
  6. Secretaria Executiva
  7. Grupos de Trabalho
    • GT Gênero

 

1) Coordenação de Associadas e Associados

Coordenadora: Anita Delmonte

 

Metas associadas:

  • ampliar base de associadxs, buscando paridade de gênero e também maior diversidade étnico-racial. Meta de 500 novas e novos associadxs até o final do ano.
  • criar campanhas anuais de associação, divulgando as ações da associação e a importância de se associar e participar ativamente da organização, das ações e dos projetos.
  • melhorar divulgação online da associação, com vistas a ampliar o número e a participação concreta dxs associadxs.
  • fortalecer a possibilidade de associação física (não apenas online) e levar à rede de bicicletarias a possibilidade de divulgação da associação e da possibilidade de associação in loco.
  • estabelecer parcerias com estabelecimentos amigxs da bicicleta para oferta de desconto/benefício para associadxs (bicicletarias, bike cafés, park and shower, loja de esportes, restaurantes etc).
  • ampliar a participação de associadxs nos GTs da Ciclocidade.
  • realizar ações “de rua” para divulgar a associação, suas ações e para associação in loco.
  • produzir uma carteirinha ou credencial virtual para a identificação de associadxs com atuais associadxs, realizar uma pesquisa sobre papel da Ciclocidade:
    • na cidade de São Paulo
    • no ecossistema das organizações da sociedade civil
    • na atuação nas políticas públicas (participação)
    • na coleta, organização e difusão dos dados (pesquisa)
    • na promoção do uso da bicicleta como modo de transporte (cultura)

 

2) Pesquisa

Produção de dados, informações e publicações a respeito da ciclomobilidade, contribuindo para qualificar o debate público nesse campo.

Diretoria: Leticia Lemos

 

Metas associadas:

  • Manter realização de contagens de ciclistas, de maneira a garantir a comparação por séries históricas, e ampliar a quantidade de locais das contagens (abrangendo bairro com novas estruturas); consolidar metodologia de indicação de tendência de uso da bicicleta na cidade.
  • realizar pesquisas com foco no comportamento e perfil de ciclistas (finalizar etapa 1 da pesquisa do GT Gênero e prever orçamento para execução da segunda etapa).
  • realizar pesquisas inéditas aprofundando conhecimento sobre a bicicleta na cidade.
  • levantar e organizar informações, estudos e pesquisas disponíveis acerca da ciclomobilidade e disponibilizá-las em website próprio.
  • levantar leis municipais e estaduais, sancionadas e em tramitação, e disponibilizá-las no website da associação
  • criar e aprofundar relacionamento com instituições acadêmicas

 

3) Participaçao Pública

Defender e promover as políticas de ciclomobilidade, criando e/ou fortalecendo espaços de diálogo entre governo e sociedade.

Diretoria: Gabriel di Pierro

 

Metas associadas:

  • qualificar a implementação dos últimos km de estrutura cicloviária prevista no Plano do atual governo.
  • consolidar a Câmara Temática da Bicicleta
  • fortalecer as cadeiras e a participação em todos os conselhos (CMTT, CMPU, CTLU, Conselho Participativo, Conselho da Cidade, Conselhos Gestores das O.U, outros)
  • ampliar atuação para espaços institucionais relativos à agenda metropolitana
  • assinar documento (termo de cooperação técnica) com a Comissão de Trânsito e Transportes da CMSP

 

POLÍTICAS PÚBLICAS para além das ciclovias e ciclofaixas: construir e visibilizar uma proposta de humanização do trânsito, inspirada nas experiências de Vision Zero, a partir da mobilização de uma rede de organizações parceiras.

 

Metas associadas:

  • chamar a atenção para o problema da mortalidade no trânsito
  • fortalecer as propostas de fechamento de ruas (permanentes ou temporárias) e de redução de velocidades
  • articular uma rede de organizações ligadas à questões como mobilidade ativa, mobilidade sustentável e segurança no trânsito.
  • Evento anual – (Bicicultura SP) com encontros pré em várias regiões da cidade. Incorporando a coalizão que organizou o Bicicultura. Fundo: encontros locais/ territórios.estilo conferências municipais | encontros descentralizados

 

ELEIÇÕES: Incidir no processo eleitoral do município de São Paulo, a partir de uma proposta de promoção de coalizão da mobilidade ativa na cidade

 

Metas associadas:

  • pressionar candidatxs a manter e ampliar as políticas de ciclomobilidade na cidade
  • qualificar os planos de governo em torno desse tema
  • contribuir para que o debate público sobre mobilidade durante o período eleitoral seja mais propositivo, menos conservador e agressivo
  • promover um debate sobre as agendas de políticas públicas junto xs ciclistas da cidade

 

4) Cultura e Formação

Diretoria: Violeta Cunha e Michel Will

 

MÃO NA RODA

Metas associadas:

  • ampliar autonomia financeira e de gastos à oficina MNR.
  • formações em cicloativismo e técnicas de mecânica.
  • maior espaço no site da Ciclocidade.
  • criação das rodas de conversa.
  • possibilidade da MNR ser um ponto de associação da Ciclocidade.
  • abrir o espaço da oficina para grupos que atuam nas questão de gênero e proteção de minorias.
  • participação de voluntárias e voluntários nas formações em Ciclomobilidade.
  • estruturar as atividades itinerantes estabelecendo um foco de atuação juntamente com outros grupos de trabalho da Ciclocidade, principalmente na divulgação da cultura da bicicleta.
  • aproximar a Ciclocidade da MNR, sem comprometer sua autonomia de pensamento e funcionamento.

 

ESPORTES URBANOS COM BICICLETA

Metas associadas:

  • aprofundar relacionamento com grupos organizados (e desorganizados) de esportes urbanos em várias regiões da cidade. Introduzir a Ciclocidade como ponte entre poder público e estes coletivos.
  • aproximar os coletivos de esportes com bicicleta para a agenda já planejada da Ciclocidade (Mês da mobilidade e outros do calendário)
  • Referências para aproximação imediata: Continental Trails, Herói Trails, Caracas Trails, Parque Ibirapuera, Parque de Esportes Radicais, Arena de Esportes Radicais (Av. Bandeirantes).
  • criar condições para que os coletivos de esportes com bici passem a exergar, na Ciclocidade, também um espaço deles, de apropriação e ação política.
  • criar canal de diálogo, através da diretoria de Cultura com os coletivos que atuaram diretamente no Bicicultura.
  • roda de conversa entre Ciclocidade, ciclistas (mobilidade) e coletivos de esportes com bici, para construir a proposta da Diretoria de Cultura. (pensar na dinâmica)
  • fazer mapeamento dos coletivos de esportes urbanos e criar mapa dos locais de encontro dos coletivos – Wheeling, BMX de rua, BMX Flat, BMX Trails, Bike Polo, Fixas, etc.
  • discussão de gênero dentro dos esportes. Levantar dados sobre isto. (escolas de BMX para ampliar participação de mulheres nestas modalidades)
  • estruturar projeto das escolas de esportes com bici
  • incluir na proposta eleitoral a ampliação de equipamentos esportivos voltados para a bicicleta (como pump tracks, pistas de esportes de ação, trilhas de MTB, quadras para Bici Polo)
  • proposta de alteração da Lei Orgânica do Município para extinguir a proibição de uso e instalação de equipamentos de esportes com bicicleta em praças públicas.
  • conectar área de cultura e formação com movimentos de ocupação de praças, parques e espaços públicos.
  • incluir atividades esportivas (visando uso e ocupação de espaços públicos) no Fundo para iniciativas locais.

 

CULTURA

Metas associadas:

  • produzir eventos e ações para difusão e conscientização do termo BICICULTURA, pensando em mudanças a longo prazo, que reforcem a humanização das cidades e que consigam ir além da das datas importantes para a ciclomobilidade.
  • pensar e estruturar ações/eventos que reforcem o diálogo entre ciclistas e poder público.
  • pensar e estruturar ações/eventos de encorajamento e estímulo ao uso da bicicleta (em combinação com outras organizações e coletivos).
  • promover mais ações/eventos de formação ao longo do ano.
  • promover ações/eventos de empoderamento d@s ciclistas no transito.
  • promover mais ações/eventos para educação no trânsito e conscientização para o compartilhamento da via.
  • promover mais festas e celebrações – seja para celebrar vitórias da ciclomobilidade, seja para celebrar a vida e a bicicleta.

 

Coordenação de Comunicação

Metas associadas:

 

  • Manutenção da contratação de 20h/semana de assessoria de comunicação, que inclui as atividades de acompanhamento e divulgação das ações e projetos da Ciclocidade, coordenação do GT Comunicação, alimentação de site e redes sociais. Impressão de materiais institucionais para divulgar o trabalho da Associação, incluindo banners e folders para distribuição durante as ações e projetos.
  • Facilitar o acesso online à informação das pessoas com relação ao material que a Ciclocidade já produziu ou produz. Especialmente no que se refere ao posicionamento da Ciclocidade como entidade de pesquisa e advocacy. Isto implica em reformular a homepage do site e também em conseguirmos transformar as informações em infográficos ou imagens, em especial as infos que nós mesmos geramos com pesquisa.
  • Ampliar evidência nas redes sociais. Chegar a 30 mil curtidas no facebook até o final da gestão. Para isso, produziremos mais vídeos, mais infográficos e mais conteúdo multimídia; e teremos mais periodicidade nas publicações.
  • Executar melhor e de forma mais coordenada a parte de Assessoria de Imprensa para projetos de grande porte, como o lançamento das pesquisas inéditas ou do Bicicultura, por exemplo.
  • Continuar o apoio aos GTs e Projetos, de forma mais próxima, mesmo que temporária (caso de uma campanha, como foi a do GT Comércio), ou suprindo as demandas mais simples, de grupos que já são mais autônomos (exemplo: Mão na Roda).
  • Ampliar e ter como meta a descentralização da produção de conteúdo, pelo menos no que se relaciona a alguns grupos ou temas especificos. Exemplos: canais próprios da Mão na Roda e da Câmara Temática, no Facebook. Empoderar também é dar voz para.
  • Resgatar ações de rua para divulgação e engajamento de voluntári@s. Ações de rua movimentam e são importantes para marcar território ou posições de forma pública.
  • Criação de uma lista online de discussão para associad@s e participantes dos GTs e projetos.

 

Secretaria Executiva

Revisar a atuação do cargo, visando maior adequação aos grandes desafios agora colocados.

 

Grupos de Trabalho

Metas associadas:

  • manter o funcionamento dos Grupos de Trabalho, fortalecendo sua autonomia.
  • ampliar a participação de associadxs nos Grupos de Trabalho.
  • estimular que os GT’s tenham metas claras e ações concretas, visando maior engajamento, participação e resultados almejados.
  • melhorar diálogo entre os GT’s e a diretoria, iniciando com a participação das coordenações dos GT’s nas reuniões de diretoria.
  • melhorar/ampliar o espaço dos GT’s no site da Associação (possibilidade: criar hotsite)

 

GT Gênero

Contribuir para a capacidade de organização de ciclistas mulheres, identificando agendas, levantando informações promovendo diálogos, entre outras estratégias.

Metas associadas:

  • paridade de gênero na diretoria da Associação e na interlocução com parceirxs.
  • aprimorar a reflexão sobre gênero e cidade para elevar a promoção da igualdade de gênero como uma área de atuação da associação e transversalmente em todas as ações empreendidas pela Ciclocidade.
  • pressionar o poder público para incorporar, cada vez mais, a agenda feminista nas políticas públicas, principalmente no planejamento urbano e na mobilidade.
  • execução das pesquisas de perfil de mulheres ciclistas.
  • rodas periódicas de conversa com temas relacionados à mobilidade de bicicleta e gênero.
  • oficinas de mecânica dirigidas às ciclistas mulheres, transexuais e outros públicos não masculinos.
  • buscar aproximação com movimento de mulheres negras e da periferia.
  • fortalecimento do GT Gênero.

 

Ações do GT Gênero

  • Formação de ciclomobilidade ampliada só para mulheres no mês da Mobilidade
  • Criação de uma rede de mulheres profissionais do planejamento urbano e da mobilidade
  • Ampliar leque de parceir@s: fortalecer participação de mulheres no FoMMA (Fórum Nacional de Mulheres pela Equidade de Gênero na Mobilidade Ativa) e em redes latinoamericanas de mulheres na mobilidade ativa
  • Aproximação com movimentos identitários e de diversidade sexual.

 

 

AÇÕES PARA 2016

Institucional e administrativo
Garantir estrutura interna para as atividades institucionais, desde despesas de contabilidade, material de escritório, telefonia e manutenção. Realização de ações de comunicação institucional e de ampliação do número e da participação de associadas e associados.

Formações em ciclomobilidade
Realização de dois ciclos formativos por ano, dirigidos a ciclistas, reunindo pelo menos 25 pessoas por ciclo. A formação deve aproximar ciclistas interessados em alguma forma de ativismo no campo da ciclomobilidade, qualificando sua compreensão sobre o tema e como atuar a partir dele. Dois ciclos foram realizados, no ano de 2015, com resultados impressionantes.

Campanha Bicicleta faz bem ao comércio
Consolidar a campanha iniciada em 2015, com a viabilização de uma plataforma online de avaliação de estabelecimentos, novas peças de comunicação e materiais para distribuição e produção de novos dados. A campanha Bicicleta faz bem ao comércio garantiu à Ciclocidade, em 2016, o prêmio “A promoção da mobilidade por bicicletas no Brasil”, na categoria “campanhas educativas”.

Tratamento de dados sobre ciclomobilidade
Coletar e organizar informações relevantes sobre ciclomobilidade, por meio de: a) levantamento de leis, projetos de lei, pesquisas, estudos, experiências bem sucedidas e dados disponíveis; b) análises e sistematizações; c) tratamento visual das informações; d) disponibilização em site próprio, através de uma biblioteca virtual; e) articular com a rede SUSTRAN LAC para disponibilização e divulgação dos dados para toda américa latina.

Compartilhamento, acalmamento de tráfego e Vision Zero
Articulação de uma rede de organizações parceiras do campo da mobilidade e do desenvolvimento urbano para construir uma agenda de propostas para a humanização do trânsito, com vistas à incidir nos diálogos em torno da Década de Ação para Segurança Viária (ONU) 2011-2020. Serão realizadas também ações que sensibilizem a população para o problema e pressionem os governos estadual e municipal a adotarem medidas para lidar com a questão. A proposta, ao final, será implementar a agenda vision zero como uma agenda prioritária na cidade e inserir São Paulo como o primeiro município brasileiro a adotá-la.

A bicicleta nas eleições 2016
A campanha Eleições 2012, que culminou na assinatura da carta de compromissos e uma pedalada com os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo, virou uma referência nacional para o (ciclo)ativismo durante períodos eleitorais. A estratégia foi replicada durante as Eleições 2014 pela UCB – União de ciclistas do Brasil, em busca de compromissos formais dos principais candidatos à presidência da República. Este ano, um Grupo de Trabalho Eleições já foi criado e é coordenado pelas associações Ciclocidade e Cidadeapé. Um formulário online foi criado para estimular a participação da população na elaboração dos compromissos e reuniões com pré candidatas e candidatos estão sendo agendadas.

Biblioteca pública de mobilidade urbana
A Ciclocidade buscará doações, parcerias e fará aquisição de uma bibliografia básica para compor o primeiro acervo público temático de mobilidade urbana do país. O local físico e o funcionamento da biblioteca ainda serão definidos. Uma ampla campanha pelas redes sociais será realizada para receber doações de livros novos com esta temática e editoras serão procuradas para que também doem exemplares.

Mês da mobilidade e Dia Mundial Sem Carro 2016 e 2017
As ações durante o mês da mobilidade de 2016 estarão centradas em: 1) nas atividades tradicionalmente já desenvolvidas pela Ciclocidade – como o café da manhã, a entrega de coletes refletivos e as contagens de ciclistas; 2) nas ações da campanha Eleições 2016, que acontecerá concomitantemente; no lançamento de uma pesquisa inédita sobre mulheres ciclistas.

Articulação e iniciativas locais
Criar um Fundo para apoiar iniciativas de grupos locais de distintas localidades de São Paulo, priorizando os bairros mais afastados do centro e da região metropolitana. Esta nova determinação permitirá, à Associação, estimular mais ainda a participação, o engajamento e o protagonismo de coletivos e grupos locais que fomentam e promovem o uso de bicicleta.

Contagens de ciclistas
Continuidade da geração de dados sobre a utilização da bicicleta em vias da cidade através da execução de contagens. Continuação da série histórica nos locais onde já são realizadas contagens, elaboração de infográficos com sitematização dos resultados e elaboração de metodologia conjunta com CET e ITDP sobre tendência de uso da bicicleta na cidade.

Ciclodebates
O Projeto CICLODEBATES tem como objetivo fomentar o diálogo entre a sociedade e especialistas sobre assuntos referentes à temática da bicicleta e da mobilidade urbana. Buscamos gerar acúmulo de conhecimento que oriente e estimule iniciativas em torno das questões abordadas. Nesta nova formatação dos ciclodebates, a Ciclocidade busca um formato mais dinâmico, sem perder a essência do debate e das trocas diretas com os ciclistas. Os palestrantes convidados terão tempo pré-determinado para suas apresentações, que serão disponibilizadas, integralmente, no canal da Ciclocidade no Youtube. Os debates estarão integrados aos projetos e programas da própria Ciclocidade, como uma ferramenta transversal.

Participação no 6º e 7º Fóruns Mundiais da Bicicleta
A Ciclocidade será proponente de atividades (e possível apoiador remoto na organização) dos próximos Fóruns Mundiais (2016 na Cidade do México e 2018 em Lima) e deverá levar, no mínimo, duas pessoas representantes da Associação por edição. O objetivo é dar visibilidade às nossas ações e ao contexto paulistano das políticas de ciclomobilidade, conhecer outras experiências e promover articulações de âmbito nacional (com organizações brasileiras) e internacional.

Participação no Velo-city Holanda (2017) e Rio de Janeiro (2018)
A Ciclocidade será proponente de atividades no Velo City e deverá levar no mínimo duas pessoas representantes da associação por evento. O objetivo é dar visibilidade às nossas ações e ao contexto paulistano das políticas de ciclomobilidade, conhecer outras experiências e promover articulações no âmbito internacional.

Campanha de educação e treinamento de condutores(as) de ônibus
O GT ônibus e táxi, da Ciclocidade, deverá criar metodologia com a participação de coletivos e outras organizações (mobilidade a pé, pessoas com deficiência, entre outros) visando atingir todos(as) os(as) condutores(as) de ônibus da cidade de São Paulo. A ideia é conduzir este processo juntamente com a Câmara Temática de Bicicleta e a Câmara Temática de Mobilidade a Pé, no espaço de interlocução com o poder público no âmbito do Conselho Municipal de Transporte Trânsito (CMTT), de forma a contribuir no fortalecimento da intelocução com a sociedade civil. A primeira proposta é da abertura de um espaço para conversa com xs motoristas, com a finalidade de entender quais são os principais desafios relacionados ao compartilhamento da via com bicicletas.

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