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Assembleia Geral Ordinária aprova contas relacionadas de 2016, nova política de financiamento e manual interno de procedimentos administrativos

 

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Pautas da Assembleia

(i) Aprovação do parecer do Conselho Fiscal sobre as Demonstrações Contábeis de janeiro a dezembro de 2016;
(ii) Aprovação das demonstrações contábeis referentes ao período de janeiro a dezembro de 2016;
(iii) Apresentação e aprovação da Política de Financiamento da Associação e apresentação do Manual de apoio Administrativo e Financeiro;
(iv) Balanço do primeiro ano de gestão (Jul/2016 – Jun/2017);
(v) Agenda do Mês da Mobilidade; e
(vi) Outros assuntos gerais da Associação.

No primeiro sábado de setembro (2/9), a Ciclocidade se reuniu em uma Assembleia Geral Ordinária para apresentar as contas referentes ao ano de 2016, a nova política de financiamento da associação, um balanço sobre o primeiro ano da gestão atual e a nova etapa da campanha Bicicleta faz bem ao Comércio, que tornou-se um projeto. Daniel Guth, diretor geral da associação, presidiu a Assembleia e Flavio Soares, coordenador de comunicação, ficou como secretário.

 

Aprovação das contas de 2016

A primeira apresentação ficou a cargo de Rene Fernandes, diretor financeiro. Rene comentou que as contas da Ciclocidade foram passadas pela gestão anterior à atual somente em setembro de 2016, devido à organização do Bicicultura, evento que dominou a maior parte da agenda durante todo o primeiro semestre e que acabou postergando a eleição para a nova diretoria. Desde então, passou a ser uma política da associação manter o fluxo de caixa publicado onlineonline de forma a refletir quase em tempo quase real a movimentação da conta da associação.

Rene apresentou ainda uma análise geral das contas, demonstrando o impacto que a organização do Bicicultura 2016 teve no orçamento (ver gráficos acima) e deixando clara a dependência de um único financiador.

Com relação às contas que estão publicadas online e relacionadas a 2016, há duas observações a serem feitas. Primeiro, existe uma linha relacionada a R$ 3.000 pertencentes à oficina comunitária Mão na Roda. Este dinheiro é um caixa arrecadado como doação durante as oficinas por frequentadores e que ficou depositado na conta da associação, mas que é acessado exclusivamente por representantes da Mão na Roda.

Já com relação à linha relacionada ao Bicicultura, tudo o que se referia ao evento está contabilizado como 2016, uma vez que mesmo os pagamentos restantes, realizados no início de 2017, já estavam provisionados. Não haverá, portanto, nova movimentação relacionada a ele e todo o dinheiro que sobrou do evento está sendo alocado tanto para uma doação da Ciclocidade e do Aromeiazero para o Bicicultura 2017, em Recife, quanto para a criação de um Fundo de Ações Locais.

Paulo Teixeira, conselheiro fiscal, se manifesta favoravelmente à aprovação e as contas são aprovadas por unanimidade entre as e os associados presentes.

 

 

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Política de Financiamento

A política de financiamento da Ciclocidade vem sendo idealizada desde a eleição do corpo diretor atual, e sendo construída de forma colaborativa desde os encontros de planejamento ocorridos no primeiro semestre de 2017. Para dar início à apresentação, o diretor geral Daniel Guth fez uma retomada do histórico de financiamento da Ciclocidade.

Durante a primeira gestão, a organização funcionava basicamente com doações de associados, o que permitia pagar o site e outras coisas menores. A partir de 2014, há a busca por uma parceria institucional e é quando o recurso do Itaú entra pela primeira vez. O patrocínio possibilita manter um corpo de funcionários e executar projetos de forma mais estruturada, o que dá maior fôlego para as ações. A associação dá um salto de quantidade e qualidade, mas passa a ficar dependente do recurso. Em julho de 2016, a diretoria atual é eleita com a meta de diversificar as fontes de recursos, ampliando a autonomia financeira e diminuindo a dependência de um único patrocinador.

Guth lê então o documento da Política de Financiamento, já com as alterações sugeridas durante a última Reunião Geral, em agosto. O documento recebe novas sugestões, relacionadas principalmente à inserção de uma cláusula sobre associações de pessoas físicas e jurídicas seguirem o mesmo espírito da política e sobre o montante alocado para ‘overhead’ em projetos menores a serem apresentados pela associação. Há a sugestão de inclusão de uma cláusula relacionada a negar financiamento de entidades envolvidas em casos de assédio moral coletivo, mas é decidido avaliá-la em uma próxima reunião.

Com o pente fino dos presentes na assembleia, a Política de Financiamento é aprovada e fica agora publicada no site da Ciclocidade.

Por fim, foi apresentado o Manual de Apoio Administrativo e Financeiro, que está em fase final de elaboração, com pontos que marcam a uniformidade do valor hora a ser pago para todos e todas que trabalham para a Ciclocidade (R$ 42 / hora em 2017), a necessidade de notas fiscais para todos os serviços prestados, a obrigatoriedade de pagamentos apenas online, sem uso de dinheiro físico, entre outras medidas que visam garantir a transparência e rastreabilidade dos pagamentos.

 

Projeto Bicicleta faz bem ao Comércio 2017

Para finalizar a Assembleia Geral, João Lacerda faz uma breve apresentação do projeto Bicicleta faz bem ao Comércio 2017.

 

 

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