Ata Reunião Geral – Outubro de 2018
Reunião Geral Ciclocidade – 17 de outubro de 2018
Local: Sede social da Ciclocidade, Aro 27, Rua Eugênio de Medeiros, Pinheiros- São Paulo SP.
Presentes:
Giuliana Pompeu. Victor Torres, Carlos Lopes, Maximiliano Meireles, Fredy Alexandrokis, Daniel Miyazato, Michel Will, Leandro Bugni, Paulo Teixeira, Martina Hovath, Fernanda de Campos, Felipe da Silva Almeida, Lucas Rosin, Adriana Marmo, Pedro Rosin, Sophia Kraenkel, Rogério Viduedo, Jô Pereira, Flávio Soares, Dionizio Bueno, Yuri Vasquez, Aline Cavalcante (via hangouts)
Pautas:
- Workshops do plano Cicloviários e GRSP
- Discussão sobre atuação da Yellow Bikes
- Fundo de Ações Locais
- Posicionamento sobre declarações sobre ativismo nas Eleições
Acolhimento
Iniciamos as 19:20 e fizemos o acolhimento com a Apresentamos a Ciclocidade, seus objetivos e projetos, bem como o que é a pauta do dia aos novos participantes
- Fundo de Ações Locais.
Michel Will, coordenador do Fundo de Ações Locais, falou sobre o Fal e disse que estamos na finalização da segunda fase. Entende-se que o Fal tem uma papel muito importante para associação e que o formato do projeto possibilita alcançar lugares e agentes importantes para a atuação e representatividade da associação.
Como encaminhamento, foram propostas ações de finalização desses primeiros dois editais do FAL. a) fazendo o registro da metodologia b) promovendo um encontro entre os coletivos contemplados nas duas fases do FAL. O nome da arquiteta Suzana Nogueira aparece como uma alternativa para mediar esse encontro de encerramento.
Espera-se fazer um registro das experiências de forma colaborativa e trabalhar na formação de um grupo de trabalho, que pense a ampliação e novas edições do Fundo de Ações Locais. Will propõe que o FAL faça parte do projeto institucional da Ciclocidade.
Deliberação: Reunião de finalização e registro do processo e metodologia do FAL no início de 2019. Will toca essa frente.
Conheça mais sobre o Fundos de Ações Locais, no link!
- Workshops do Novo Plano Cicloviário
Flavio Soares explica como foi a apresentação do novo Plano Cicloviário de São Paulo pela prefeitura no segundo semestre de 2018 (com portas fechadas aos ciclistas da Câmara Temática de Bicicleta e com imprensa selecionada). Após uma reação dos ciclistas, a prefeitura abriu espaço para uma participação social mais efetiva, com a proposta das oficinas `workshops´.
Considerações: a proposta das oficinas, em si, é boa, e ajuda a qualificar o debate, embora seja um rediscussão, pois isso já foi feito no PlanMob em 2015. Mas, por se tratar de outro partido, ajuda a despartidarizar a questão. Um orçamento específico do plano não está vinculada ao orçamento geral e, na prática, está jogando a implantação para o último ano de gestão. Mas, é um espaço que temos que ocupar, e ocupar de uma forma qualificada, pois é importante. A CTB será responsável por articular o calendário. A CET tem cerca de 10 técnicos atualmente no setor de planejamento em mobilidade ativa e temos sim uma abertura dentro desse grupo.
Deliberação: Criação de Grupos para atuarem nos workshops. a ideia vai Via e-mail e mídias da Associação, bem como o calendário das reuniões da CTB e, assim que sair, das audiências públicas e dos workshops.
Saiba mais sobre o novo Plano Cicloviário de São Paulo, no link!
- GRSP e plano de segurança viária
A prefeitura é a signatária do plano de segurança viária proposto pela ONU. A prefeitura está fazendo um balanço e traçando novas metas. Flávio diz que temos um mapa de dados sobre a atual momento das vias e de que tipo de ação os locais precisam.
- Yellow
Yuri Vasquez abriu a discussão apresentando um panorama da atuação da empresa da data de início da operação até o anúncio da restrição da atuação e de como essa restrição repercutiu entre os usuários do sistema, o que culminou na suspensão da distribuição de coletes refletivos doados pela empresa à Ciclocidade.
Considerações: bicicletas compartilhadas não pode ser apenas um negócio, precisam ser uma política pública. Comentasse sobre a estação Bike 12 Horas na Cidade Tirantes, do Bike Sampa, onde o Aromeiazero está desenvolvendo um projeto com a comunidade. É preciso ter clareza no diálogo para não criar-se um negócio do advocacy. Devemos dialogar no sentido de cobrar junto com essas empresas de serviços de bike compartilhada mais políticas públicas e infraestruturas para os ciclistas. É preciso cobrar para que as bikes cheguem nas periferias. É preciso cobrar também a Tembici. Comentasse sobre a falta de estrutura da prefeitura para possibilitar a expansão dos diferentes sistemas. Grande preocupação é expansão gigantesca do sistema sem estrutura para esses novos ciclistas.
Deliberação imediata: Reativar o GT para traçar um forma de estabelecer um contrato de colaboração com as empresas de Bike Sharing e após isso distribuir os coletes refletivos doados pela Yellow para a Ciclocidade..
- Posicionamento quanto às declarações sobre ativismo nas Eleições
Deliberou-se que devemos assinar a nota de repúdio junto com diversas outras entidades ativistas do Brasil repudiando as declarações do candidato à presidência Jair Bolsonaro sobre o ativismo e construir uma nota própria.