Ciclocidade lança guia de edição para estruturas cicloviárias de São Paulo no CicloMapa e OpenStreetMap

Material tem objetivo de servir como registro da padronização para inserção de dados  nas duas plataformas

A Ciclocidade lançou nesta segunda, 6 de junho, o caderno “CicloMapa / OpenStreetMap – Guia rápido de edição para estruturas cicloviárias de São Paulo”, que tem como objetivo registrar a forma como as infraestruturas da capital são inseridas nas duas plataformas. O material foi produzido em parceria com a União de Ciclistas do Brasil (UCB), ITDP Brasil e contou com apoio do Instituto Clima e Sociedade (iCS).

O projeto é resultado de um trabalho iniciado no segundo semestre de 2021, em que um GT da Ciclocidade com a UCB atualizou toda a malha de São Paulo em ambas as ferramentas. Mais de 2.820 trechos foram adicionados e 601 removidos no mapa colaborativo até que o desenho e as tipologias existentes estivessem de acordo com o mapa oficial da cidade, gentilmente fornecido pela CET – Companhia de Engenharia de Tráfego. Este processo também foi acompanhado pela comunidade nacional do CicloMapa. 

No decorrer das atividades, o GT CicloMapa São Paulo buscou padronizar a forma como as estruturas cicloviárias da capital paulista estão categorizadas no OpenStreetMap (OSM). Para isso, executou uma revisão completa relacionada às infraestruturas de circulação (ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas, estruturas em parques) e de estacionamento de bicicletas (bicicletários e paraciclos) da cidade.

As diretrizes para os padrões adotados na revisão e atualização da infraestrutura cicloviária de São Paulo eram que refletissem a realidade encontrada nas ruas da cidade e que estivessem de acordo com a forma como estruturas similares já são preenchidas pela comunidade nacional e internacional do OSM.

Confira aqui o caderno “CicloMapa / OpenStreetMap – Guia rápido de edição para estruturas cicloviárias de São Paulo”.

CicloMapa

Desenvolvido pelo ITDP Brasil em parceria com a União de Ciclistas do Brasil (UCB), o CicloMapa é uma ferramenta voltada para ampliar a visibilidade das infraestruturas cicloviárias nas cidades brasileiras. Por trás dela, há o OpenStreetMap (OSM), uma plataforma colaborativa de mapeamento de dados geoespaciais abertos.

A importância de manter atualizadas as estruturas cicloviárias no OSM é que seus dados servem de insumo para diversos estudos nas áreas de mobilidade e transportes. Há, ainda, uma série de aplicativos e ferramentas de mapeamento que o utilizam. Por sua vez, a equipe que mantém o CicloMapa calcula anualmente o indicador People Near Bike Lanes (PNB), que mostra o percentual de pessoas que moram próximas à rede cicloviária e serve de parâmetro para estimar as desigualdades socioeconômicas na implantação da infraestrutura.

Conheça a plataforma neste link.

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